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Descrições
Governo Germano Rigotto
BR RSMCOM APP-15 · Subcoleção · 01/01/2003-31/12/2006
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Nascido em Caxias do Sul no ano de 1949, Germano Antônio Rigotto formou-se em Odontologia e Direito, ambos na Universidade Federal Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre. Nesse período estudantil, atuou na diretoria dos centros acadêmicos Othon Silva e André da Rocha.

Em 1976, Rigotto inicia sua trajetória política, sendo eleito o vereador mais votado em sua cidade natal, pelo extinto Movimento Democrático Brasileiro (MDB). No ano de 1982, Rigotto é eleito deputado estatual, assumindo também o cargo de Presidente das Comissões do Parlamento do Rio Grande do Sul e integrando a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. Na eleição estadual seguinte, 1986, é reeleito deputado estadual. Na década de 90, atua na Câmara Federal por três mandatos consecutivos, destacando-se por ter sido o relator da Lei Rouanet, de fomento à cultura, e do Programa Renda Mínima, proposta de seguridade social.

Em novembro de 2002, Germano Antônio Rigotto foi eleito governador do Rio Grande do Sul pelo PMDB. O seu mandato de quatro anos é marcado pela queda da taxa de mortalidade infantil, sendo a menor de todos os estados regionais, além do reconhecimento pela UNESCO da qualidade do ensino básico gaúcho.

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Governo Olívio Dutra
BR RSMCOM APP-14 · Subcoleção · 01/01/1999-01/01/2003
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Proveniente de Bossoroca, espaço rural de São Luís Gonzaga, Rio Grande do Sul, no dia dez do mês de junho de 1941 nasce Olívio de Oliveira Dutra, filho de Cassiano Xavier Dutra e de Amélia de Oliveira Dutra.

No ensino secundarista estabeleceu o fascínio por literatura, graças ao seu ofício de entregador de jornal “A Notícia”, da cidade de São Luís Gonzaga. Foi ainda no Ensino Básico que Dutra inicia sua jornada política, inserido no movimento estudantil secundarista por meio do grêmio da União São Luisense de Estudantes, o qual dirigiu.

Formado no Ensino Básico, Dutra decide prestar concurso para o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), e é admitido no cargo. Ademais do cargo de bancário, exercia a função de educador particular de Língua Inglesa no turno da noite. Em 1970, escreve uma carta endereçada ao prefeito de sua cidade, João Loureiro, demandando “menos autoritarismo na condução da política de ensino do município”. Consequentemente, foi restringido a uma agência periférica da capital gaúcha. No ano seguinte, dedica-se a ingressar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no curso de Letras, graduado em 1975.

Retornando a militância política, ainda como graduando em Letras e conciliando sua atividade empregatícia de bancário, torna-se diretor de Divulgação e Cultura do Sindicado dos Bancários de Porto Alegre em 1974, e no ano seguinte assume a presidência da instância. Em 1978, viria a ser membro da Comissão pró-Partido dos Trabalhadores (PT), demandado a escrever as teses de fundação.

No ano subsequente, Olívio foi preso em detrimento da greve nacional dos bancários de Porto Alegre, ficando quinze dias enclausurados, tendo seu mandato sindical cassado pela Ditadura Civil-Militar. Ainda assim, foi eleito presidente do primeiro diretório regional do PT do Rio Grande do Sul.

Olívio Dutra contribuiu para a fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de auxiliar a estabelecer a Intersindical do Rio Grande do Sul. Em 1984, o São-luisense adquire o cargo de secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, elegendo-se para a vice-presidência do PT nacionalmente.

Na década de 1986, abandona os cargos de diretória do PT gaúcho em consequência de ter sido eleito deputado federal, assumindo a incumbência no ano posterior. Em 1988, Olívio Dutra foi eleito prefeito de Porto Alegre, consumando uma frente ampla popular, possibilitando a vasta participação dos cidadãos no setor público. Outra característica de seu governo, foi a resolução da causa rural e da logística do transporte público.

Em 1999, é empossado ao cargo de governador do Rio Grande do Sul, implementando como principal medida de governo o sistema de Orçamento Participativo na esfera estadual, além da criação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).

Com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2003, Dutra assume o cargo de Ministério das Cidades, comandando a pasta até 2005.

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Governo Antônio Britto
BR RSMCOM APP-13 · Subcoleção · 01/01/1995-01/01/1999
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Antônio Britto Filho, nascido no dia 1º de julho de 1952, na cidade de Santana do Livramento (RS), é filho do jornalista Antônio Saturnino Correia de Britto e de Iolanda Brito. Em sua juventude, cursou o ensino secundarista nas instituições do Grupo Escolar Professor Chaves e na Escola Estadual Júlio de Castilhos, da capital gaúcha. Neste espaço, ingressou no movimento estudantil secundarista em oposição a Ditadura Civil Militar. Na década de 1976, Antônio Britto formou-se em Biblioteconomia e Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Conforme sua formação de jornalista, atuou no Jornal da Semana, do grupo Editorial Sinos, exercendo o cargo de redator de futebol. Adiante, associou-se ao grupo RBS trabalhando como repórter do jornal Zero Hora. No ano de 1972, optou por seguir carreira no grupo Caldas Júnior, na rádio Guaíba. Na empresa, ocupou a posição de coordenador da área esportiva e foi responsável pelo setor de jornalismo. Em 1978, saiu da Guaíba e retornou ao grupo RBS, passando a trabalhar na TV Gaúcha. No mesmo ano, iniciou sua atuação como professor na Unisinos, desempenhando tal função até 1979. Neste mesmo ano, o diretor da TV Globo em Brasília, Toninho Drumond, convida Antônio Britto para ser comentarista político e a posteriori diretor. Na Globo, Britto tornou-se editor regional de jornalismo em Brasília e durante o período 1983 e 1985, coordenou coberturas emblemáticas, como a transmissão das Diretas Já.

Com o fim gradual da Ditadura Civil Militar, retornando a um cenário político democrático, Tancredo Neves é eleito presidente. Neste contexto, Britto encerra seu contrato com a Rede Globo e assume o cargo de Secretário de Imprensa do governo nomeado. Conforme a incumbência de seu cargo, para além de porta-voz do governo, Britto notificou a população diariamente referente a vitalidade de Tancredo Neves, o qual vem a óbito em 21 de Abril.

Sua carreira política correlaciona-se ao advogado Ulisses Guimarães, que o convida a filiar-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), articulando sua figura à candidatura para deputado federal em 1986. Designado para ocupação, é reeleito em 1990. Neste mandato, foi presidente da Comissão de Tecnologia, Comunicação e Informática. Dois anos depois, foi convidado para assumir a pasta da Previdência Social do governo de Itamar Franco, ofício este, que proporcionou notoriedade nacional. Em outubro de 1994, a corrida eleitoral para Governador do Rio Grande do Sul contava com a coligação do PMDB, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB) e pelo Partido Liberal (PL), e Britto vence o pleito por esta coligação. Em sua administração, foram feitas reformas administrativas e tributárias. Outra característica do mandato governamental foi o estímulo a privatização de serviços públicos, como as companhias estatais da gestão de Leonel Brizola: a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) e a Companhia Estatal de Energia Elétrica, e o estabelecimento de núcleos de rodoviárias privadas, a partir do consentimento dos pedágios, além da incorporação da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul ao Banrisul. Após deixar a carreira política, foca-se na construção da vida empresarial. Mais recentemente, em 2021, assumiu a diretoria-executiva da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

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Governo Alceu Collares
BR RSMCOM APP-12 · Subcoleção · 15/03/1991-31/12/1994
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Alceu de Deus Collares nasceu na zona rural de Bagé em 07 de setembro de 1927. De família humilde, exerceu diversas atividades até seu bacharelado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1958. Nesta época, já em Porto Alegre, acompanhava os discursos de Leonel Brizola na praça da Alfândega, seu futuro aliado e colega de partido. Nos anos de 1963 e 1968, foi vereador de Porto Alegre, e na década de 70, foi por duas vezes deputado federal. Com o restabelecimento do sistema multipartidário em 1980, filiou-se ao PDT, partido que ajudou a fundar, e em 1986, foi eleito prefeito de Porto Alegre no primeiro pleito pós-ditadura.

No ano de 1990, passou a governar o Rio Grande do Sul, empreendendo no estado uma reforma na educação. Nesta ação, inaugurou dezenas de CIEMS (Centros Integrados de Educação Municipal), projeto inspirado nos Centros Integrados de Educação Pública, os “CIEPs” de Brizola no Rio de Janeiro. Manteve a ênfase na participação popular e criou os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), projeto que foi mantido e expandido pelos governos seguintes. Manteve-se ativo na vida política até 2007, representando o estado na Câmara de Deputados. Foi casado com Antônia Collares, com quem teve dois filhos, e atualmente vive na zona sul de Porto Alegre com a esposa Neuza Canabarro.

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Governo Pedro Simon
BR RSMCOM APP-11 · Subcoleção · 15/03/1997-02/04/1990
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Pedro Jorge Simon, nascido na cidade de Caxias do Sul em 31 de janeiro de 1930, no estado gaúcho, foi governador, senador e deputado estadual. Filho de Jorge Simon com Jalila Simon, seu pai, imigrante libanês, chegou ao Brasil na década de 20. Em 1953, a família Simon transfere-se para a capital gaúcha, tendo Pedro, durante toda a sua jornada como estudante, posição de liderança junto aos movimentos estudantis. Já formado em Direito, em 1959 elegeu-se vereador em sua cidade de nascimento, pelo Partido Trabalhista Brasileiro. Neste mandato, inaugurou a Comissão Municipal de Amparo ao Menor Abandonado, resultando na construção do primeiro abrigo infantil no interior do Rio Grande do Sul. Um ano antes do golpe do regime ditatorial militar, em 1963, elegeu-se como deputado estadual, assumindo a liderança da bancada do PTB na Assembleia por indicação de Siegfried Heuser. A partir da promulgação do Ato Institucional nº2 (AI-2), que estabelecia o sistema bipartidário, Simon auxiliou no planejamento do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em tese o partido de oposição ao governo antidemocrático. Em decorrência da perseguição política, Siegfried Heuser teve seu mandato cassado, recaindo sob Simon a ocupação de presidente do diretório regional gaúcho. Em 78, elege-se senador pelo seu estado de origem, requerendo a retomada do Estado Democrático, reorganizando o sistema partidário nacional. Conforme a quebra da aparelhagem do bipartidarismo, Simon reestrutura o partido, culminando no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), atual MDB, sucedendo a presidência da novíssima conjuntura gaúcha e eleito como secretário-geral da executiva do partido. Coerente com a reestruturação política, as eleições diretas retornam ao cotidiano público, a figura de Pedro Simon é encabeçada a disputar o governo do estado do Rio Grande do Sul pelo PMDB, no entanto o caxiense é derrotado pelo candidato do Partido Democrático Social (PDS), Jair Soares, em 1984. Em 1986, entra na disputa pela eleição do governador do Rio Grande do Sul contra o adversário da Aliança Popular, formada entre PDT e PDS, Aldo Pinto. Eleito, investiu na construção de estradas no estado e na reestruturação do serviço público. Na década de 1990, afastou-se do cargo para tentar reeleger-se senador, obtendo êxito. Após exercer o seu quarto mandato como senador em 2015, Pedro Simon aposentou-se de sua jornada política, embora trabalhe internamente do MDB como conselheiro.

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Governo Jair Soares
BR RSMCOM APP-10 · Subcoleção · 15/03/1983-14/03/1987
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Jair de Oliveira Soares nasceu em Porto Alegre em 26 de novembro de 1933, filho de Luís Azambuja e Iracema de Oliveira Soares. Graduou-se em Odontologia pela PUCRS em 1961 e em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) em 1975. No governo de Ildo Meneghetti, foi convidado a auxiliar o major Euclides Triches na Secretaria de Obras Públicas, sendo promovido a oficial e chefe de gabinete. Em 1959 foi secretário da bancada do PSD, e em 1962 chefe de gabinete do presidente da Assembleia Legislativa gaúcha. No segundo governo de Meneghetti, Jair foi chefe de gabinete do presidente do Instituto Rio-Grandense do Arroz, até 1964. Com a instauração do AI-2 em 1965, Soares filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que sustentava a ditadura civil-militar brasileira. Foi novamente chefe de gabinete da Assembleia de 1966 a 1967 e diretor-presidente do Departamento Estadual de Compras até 1970. Assumiu a Secretaria de Estado de Administração até o fim do governo de Walter Peracchi em 1971, em seguida assumiu a Secretaria de Saúde até 1975. Em 1979 foi eleito deputado federal pela Arena e um mês depois pediu licença do mandato para assumir o Ministério da Previdência e Assistência Social. No mesmo ano, com o retorno do multipartidarismo, ingressou no Partido Democrático Social (PDS). Em 1983 foi eleito governador do estado do Rio Grande do Sul, sucedendo a José Augusto Amaral de Souza. Saiu do PDS e ingressou no Partido da Frente Liberal (PFL), atuou como advogado por um período em Porto Alegre, em 1993 elegeu-se vereador na capital pelo PFL e em 1994 deputado federal pelo mesmo partido. Em 1997 filiou-se ao PPB, partido oriundo do PDS. No pleito de 2002 foi eleito deputado estadual pelo PPB, em 2004 chegou a tentar a candidatura à Prefeitura de Porto Alegre e em 2006 à reeleição na Assembleia Legislativa Gaúcha mas não foi reeleito, obtendo porém uma suplência. Permanece no PP (Partido Progressista), sucessor do PDS, como dirigente partidário.

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Governo Amaral de Souza
BR RSMCOM APP-09 · Subcoleção · 15/03/1979-14/03/1983
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Nasceu em Palmeira das Missões em 1929. Em 1960 se elegeu vereador por sua cidade natal na legenda do PSD. Em 1962, elegeu-se para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Quatro anos depois, deputado federal pela Arena. Foi vice-governador o governo Sinval Guazzelli. Foi o último dos quatro governadores biônicos - Peracchi Barcellos (1966-1971), Euclides Triches (1971-1975), Synval Guazzelli (1975-1979) e Amaral de Souza (1979-1983) - do período da ditadura brasileira. Morreu em 2012.

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Governo Sinval Guazzelli
BR RSMCOM APP-08 · Subcoleção · 15/03/1975-15/03/1979
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Sinval Sebastião Duarte Guazzelli esteve por dois mandatos na administração governamental do Rio Grande do Sul, entre os períodos de 1975-1979, durante o regime ditatorial, e em 1990-1991, assumindo o mandato de governador em virtude do afastamento do governador eleito Pedro Simon para concorrer ao Senado.

Nasceu no dia 24 de janeiro de 1931, na cidade de Vacaria (RS). Sua família era ligada a atividades rurais e seu pai foi membro da Associação Rural de Vacaria e da União Democrática Nacional (UDN).

Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, iniciou sua carreira política pelo Partido Democrata Cristão (PDC), posteriormente na Aliança Renovadora Nacional (ARENA) e por fim no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Durante o período de 1956 a 1959, exerceu a ocupação de vice-prefeito em Vacaria pela UDN. Ao final do ano de 1958, elegeu-se deputado estadual. Poucos anos depois, assumiu como secretário de Obras Públicas do governador Ildo Meneghetti. Em janeiro de 1967 encarregou-se da presidência da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul. Na década de 1970, elegeu-se deputado federal, atuando como integrante da Comissão de Fiscalização Financeira e Tomada de Contas, posteriormente assumiu, como substituto, a pasta de Orçamento e de Desenvolvimento da Região Sul e foi vice-líder da Arena na Câmara em 1973. Indicado pelo governador Euclides Triches, Sinval Guazzelli, foi designado indiretamente para governador do Rio Grande do Sul em 1975. Em 1982 Sinval Guazzelli foi eleito deputado federal pelo PMDB.

Na década de 1990 assumiu o cargo de governador até o final do mandato em 1991 pelo afastamento do governador Pedro Simon que concorreu ao senado federal. Em 1994, no governo de Itamar Franco, foi nomeado para o Ministério da Agricultura. Em 1999 foi eleito deputado federal. Sinval Sebastião Duarte Guazzelli faleceu em Brasília no dia 12 de abril de 2001.

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Governo Euclides Triches
BR RSMCOM APP-07 · Subcoleção · 15/03/1971-14/03/1975
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Euclides Triches nasceu em Caxias do Sul em 1919. Engenheiro e militar, depois de se reformar como major iniciou sua vida política. Foi eleito prefeito de Caxias do Sul, pelo Partido Social Democrático, permanecendo no cargo de 1951 a 1954. Em 1962, elegeu-se deputado federal, reelegendo-se em 1966. Fez parte da corrente de direita que fundou a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), que alicerçou a ditadura militar de 1964. Chegou ao governo do estado via eleição indireta, na Assembleia Legislativa, assumindo o cargo de governador do Rio Grande do Sul entre os anos de 1971 e 1975, Triches implementou mudanças urbanas, com melhorias na infraestrutura estadual, com a expansão das estradas e a modernização dos serviços públicos. Investiu também em programas habitacionais e de educação. Na área da saúde, expandiu os serviços de atendimento médico, construindo novos hospitais e postos de saúde em diversas regiões do estado. Em dezembro de 1975, após o término do mandato, foi nomeado diretor da Companhia Vale do Rio Doce.

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Governo Walter Peracchi Barcellos
BR RSMCOM APP-06 · Subcoleção · 31/01/1967-15/03/1971
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Nascido em Porto Alegre em 14 de maio de 1907. Ainda jovem, frequentava a escola no período da noite para conciliar com o trabalho como comerciário e em seguida operário. Em 1922, ingressou na Brigada Militar do Rio Grande do Sul como soldado, onde construiu carreira. Em 1925, já como segundo-sargento, combateu os liderados de Luís Carlos Prestes. Como primeiro-tenente, participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932), o quê dois anos depois culminou na sua reformação. Afastou-se então da carreira militar, e atuou como comerciário até 1937, quando retornou para a Brigada Militar no Rio Grande do Sul. Em 1938, após a instauração do Estado Novo por Getúlio Vargas, Peracchi assumiu a chefia do Gabinete Militar, sendo promovido no mesmo ano a capitão. Ocupou o cargo de chefia no gabinete até o fim do Estado Novo em 1945, durante esse período ascendeu sua patente a tenente-coronel. 

Com o retorno da vida política à normalidade democrática e o surgimento de partidos, Peracchi filiou-se ao Partido Social Democrático (PSD). Durante o governo de Walter Jobim, foi promovido a coronel e assumiu o comando da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Durante sua carreira militar atuou em diversas posições. Em 1950 foi deputado estadual pelo PSD, ocupou  a vice-presidência da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa e foi secretário do Interior e Justiça. 

Em novembro de 1958, candidatou-se ao governo do Rio Grande do Sul pela Frente Democrática, no entanto, foi derrotado pelo candidato trabalhista Leonel Brizola. Em 1960, chefiou no Rio Grande do Sul a campanha de Jânio Quadros, que foi eleito em outubro do mesmo ano e renunciou após 7 meses de mandato, em  25 de agosto de 1961. Apoiou a candidatura de Ildo Meneghetti em 1962 ao governo do Rio Grande do Sul e elegeu-se deputado federal pelo Rio Grande do Sul na legenda do PSD.

A pedido do Presidente da República, licenciou-se de seu mandato como deputado em dezembro de 1965 para atuar como Ministro do Trabalho no governo de Castelo Branco, deixou o Ministério em 18 de julho de 1966, retornando em seguida à Câmara dos Deputados. Em 3 de setembro foi eleito governador pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em 31 de janeiro de 1967 foi empossado no governo do Rio Grande do Sul em substituição a Ildo Meneghetti.

Em março de 1971 deixou o governo do Estado, sendo substituído por Euclides Triches. Por indicação do então presidente Médici, assumiu a direção da 6ª Região das Carteiras de Crédito Rural e Geral do Banco do Brasil. Em 1981 sofreu um derrame cerebral que o impossibilitou, a partir de então, de exercer qualquer atividade. Foi casado com Stella Aloise Barcellos e faleceu em Porto Alegre, no dia 13 de agosto de 1986.  

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Governo Ildo Meneghetti
BR RSMCOM APP-05 · Subcoleção · 31/01/1963-31/01/1967
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Nascido em 20 julho de 1895 em Porto Alegre, Ildo Meneghetti emergiu como uma figura proeminente, cuja influência reverberou tanto na política quanto no esporte do Rio Grande do Sul. Engenheiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD), Meneghetti assumiu a prefeitura de Porto Alegre em dois momentos distintos: primeiro, em 1948, nomeado pelo governador Walter Só Jobim, e posteriormente, em 1951, pelo voto popular. Sua gestão como prefeito foi marcada por uma série de iniciativas que buscavam o desenvolvimento integral da cidade, incluindo melhorias na infraestrutura urbana, avanços nos sistemas de saúde e educação, e a promoção de programas sociais para a comunidade.

Além de seu protagonismo como prefeito, Meneghetti exerceu o cargo de governador do estado por dois mandatos. Entre 1951 e 1955, sob sua liderança, houve a implementação de políticas públicas que impulsionaram o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul, e foi durante esse período que o Palácio Piratini recebeu seu nome atual em reconhecimento à história e à cultura da região.

No segundo mandato como governador, iniciado em 25 de março de 1963, Meneghetti apoiou os segmentos mais conservadores da sociedade no processo que culminaria no golpe militar e na queda do presidente João Goulart.

Em 1º de abril de 1964, Meneghetti deu início à Operação Farroupilha, ordenando a transferência temporária da sede do governo do Rio Grande do Sul do Palácio Piratini, em Porto Alegre, para um quartel da Brigada Militar em Passo Fundo, para evitar a deposição pela resistência que se articulava em Porto Alegre. Após a declaração de vacância do cargo presidencial pelo vice-presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, em 02 de abril de 1964, Meneghetti retornou à Porto Alegre.

Paralelamente à sua carreira política, Meneghetti nutria uma paixão ardente pelo futebol. Ele assumiu a presidência do Sport Club Internacional em duas ocasiões distintas: de 1929 a 1934 e novamente em 1938. Sua dedicação e visão estratégica foram fundamentais para o crescimento e a consolidação do clube durante esses períodos. Faleceu em 20 de março de 1980, aos 84 anos de idade.

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Governo Leonel Brizola
BR RSMCOM APP-04 · Subcoleção · 25/03/1959-25/03/1963
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Natural de Carazinho, no interior do Rio Grande do Sul, Leonel de Moura Brizola, engenheiro por formação, ingressou no PTB em 1945, participando da elaboração da Constituinte gaúcha deste mesmo ano, na condição de deputado estadual. Em 1952, é nomeado secretário de Obras do governo Ernesto Dornelles (PTB), elegendo-se deputado federal em 1954, e no ano seguinte, prefeito de Porto Alegre, de onde se lança e vence a disputa pelo governo estadual.

Já no Piratini, Brizola comanda um dos movimentos mais expressivos da política gaúcha, liderando a Campanha da Legalidade. Como estopim do movimento, em agosto de 1961, após a renúncia de Jânio Quadros, ocorre uma tentativa de instalar um governo militar no Brasil através do exército e da UDN.

O governo gaúcho reagiu ao golpe, através do seu governador Leonel Brizola, que mobilizou todo o estado e tinha como objetivo garantir a posse do vice-presidente eleito, o gaúcho João Goulart (Jango), de acordo com o previsto na Constituição. Para isso, Brizola criou a Cadeia da Legalidade, promovendo a mobilização da população através de uma rede de rádio e transformou o Palácio Piratini no principal cenário da Legalidade, armado barricadas e com soldados armados com metralhadoras. Como os militares não cediam, e Brizola também não, a situação ficou grave. Brizola se entrincheirou no Palácio Piratini. Mobilizou a Brigada Militar e distribuiu armas para a população resistir.

Em 28 de Agosto, com a população de prontidão em frente ao palácio, e sabendo das ordens das forças armadas para atacar Brizola, os oficiais do exército caminham de encontro ao povo. No entanto, o então general Machado Lopes, comandante do III exército, não ataca como ordenado e adere ao movimento, comunicando a Brizola que iria apoiar a posse de Jango.

Em 29 de agosto, o governo dos militares chegou a programar um ataque com aviões ao Palácio Piratini. Tinham ordens para executar Brizola e todos os que estivessem com ele se fosse necessário. No entanto, o ataque foi sabotado pelo próprio controle das forças armadas. O III exército invadiu então a base de Canoas e destituiu o brigadeiro Aureliano Passos. Paralelo a tudo isso, era negociada uma solução política para evitar uma crise maior no Congresso Nacional. Destacou-se a figura de Tancredo Neves, que havia sido ministro de Getúlio Vargas. Então, em 02 de setembro, é aprovada uma emenda constitucional alterando o regime de governo para o parlamentarismo. Com os poderes de Jango limitados ao de um chefe de estado e não de governo, os militares enfim aceitam sua posse. Em 05 de setembro João Goulart retorna ao Brasil, tomando posse em 07 de setembro de 1961.

A Campanha da Legalidade adiou o início dos Anos de Chumbo da Ditadura Militar, mas as forças que tentaram impedir a posse de Jango, em 1961, continuaram ativas. Seu tumultuado governo encerrou-se com o Golpe Militar de 31 de março de 1964.

O golpe militar de 1964 levou Brizola para o exílio, que retornou ao país somente em 1979. Em 1981, ele fundou o PDT (Partido Democrático Trabalhista). Elegeu-se governador do Rio de Janeiro por duas vezes: 1982 e 1986. Brizola morreu no dia 21 de junho de 2004 no Rio de Janeiro, vitima de um infarto agudo do miocárdio.

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Governo Ildo Meneghetti
BR RSMCOM APP-03 · Subcoleção · 31/01/1955-31/01/1959
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Nascido em 20 julho de 1895 em Porto Alegre, Ildo Meneghetti emergiu como uma figura proeminente, cuja influência reverberou tanto na política quanto no esporte do Rio Grande do Sul. Engenheiro filiado ao Partido Social Democrático (PSD), Meneghetti assumiu a prefeitura de Porto Alegre em dois momentos distintos: primeiro, em 1948, nomeado pelo governador Walter Só Jobim, e posteriormente, em 1951, pelo voto popular. Sua gestão como prefeito foi marcada por uma série de iniciativas que buscavam o desenvolvimento integral da cidade, incluindo melhorias na infraestrutura urbana, avanços nos sistemas de saúde e educação, e a promoção de programas sociais para a comunidade.

Além de seu protagonismo como prefeito, Meneghetti exerceu o cargo de governador do estado por dois mandatos. Entre 1951 e 1955, sob sua liderança, houve a implementação de políticas públicas que impulsionaram o desenvolvimento econômico e social do Rio Grande do Sul, e foi durante esse período que o Palácio Piratini recebeu seu nome atual em reconhecimento à história e à cultura da região.

No segundo mandato como governador, iniciado em 25 de março de 1963, Meneghetti apoiou os segmentos mais conservadores da sociedade no processo que culminaria no golpe militar e na queda do presidente João Goulart.

Em 1º de abril de 1964, Meneghetti deu início à Operação Farroupilha, ordenando a transferência temporária da sede do governo do Rio Grande do Sul do Palácio Piratini, em Porto Alegre, para um quartel da Brigada Militar em Passo Fundo, para evitar a deposição pela resistência que se articulava em Porto Alegre. Após a declaração de vacância do cargo presidencial pelo vice-presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, em 02 de abril de 1964, Meneghetti retornou à Porto Alegre.

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