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Histórico
Em 12 de abril de 1961, por iniciativa da Diretora do Departamento de Ciência e Cultura da SEC (Secretaria de Estado da Cultura), foi criada pelo Decreto-Lei n° 12.260 do Governo do Estado a "Escolinha de Arte Infanto-Juvenil de Porto Alegre".
Foram convidadas para organizarem a escolinha, as professoras Lygia Dexheimer Ali Sheik e Carmem Weck dos Santos, que haviam feito estágio na Escolinha de Arte do Brasil (Rio de Janeiro/RJ). As profissionais trouxeram as novas ideias do "Movimento de Educação Através da Arte", iniciado em 1948 por Augusto Rodrigues, o qual tinha como princípios as seguintes bases:
O profundo respeito ao outro;
A criatividade como elemento essencial de vida;
A paz entre os homens como mais elevado pressuposto da Educação.
Nos primeiros anos, a Escolinha só atendia crianças (a partir de 4 anos) e adolescentes, em atividades criadoras, utilizando como meios de expressão, principalmente, desenho, pintura, modelagem, construções de madeira, dramatizações e experiências com música. Em 1962, começaram a ser realizados estágios e cursos intensivos de Arte na Educação, com o propósito de preparar recursos humanos, bem como divulgar as experiências realizadas na instituição.
Já em 1970, os Cursos de Arte-Educação passaram a ter nova estrutura, com duração de um ano letivo, com o propósito de atingir uma maior clientela que divulgasse mais os princípios que regem o "Movimento Educação Através Arte". Em 1972, teve início o atendimento aos adultos no turno da noite. Assim, foi criado um ateliê onde realizavam-se experiências com desenho, pintura, colagem, entalhe em madeira e tinta de impressão.
A partir de 1975, os adultos passaram a ser atendidos em ateliês específicos рага cada tipo de atividade: xilogravura; escultura e entalhe em madeira; tapeçaria; desenho e pintura; som e fotografia; e cerâmica. Com a chegada do ano de 1979, a Escolinha encaminhou a então Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo (hoje Secretaria de Estado da Cultura), o projeto de criação do Centro de Desenvolvimento (CDE), considerando as modificações que foram sendo introduzidas durante o passar dos anos. Além do atendimento a crianças, adolescentes e adultos em experiências criadoras, a instituição passou a desenvolver intenso trabalho de documentação, estudo, intercâmbio, publicações, cursos, exposições, palestras, treinamentos e assessoramentos técnicos à diversas instituições, divulgando as experiências realizadas e levando a uma reformulação na estrutura de funcionamento da Escolinha.
Assim, em 13 de dezembro de 1984, foi publicado no Diário Oficial do Estado, o Decreto nº 31.752, que cria o Centro de Desenvolvimento da Expressão. Com a nova reestruturação, o CDE passou a funcionar por meio das realizações de três serviços: Ateliês, Estudos e Divulgação e Apoio Administrativo.
Além das grandes mudanças no contexto sociopolítico, econômico e cultural do país, das conquistas tecnológicas e do rápido desenvolvimento dos meios de comunicação, ao longo dos anos, muitos artistas arte-educadores influenciaram nas atividades e contribuíram para a reestruturação do CDE. Dessa forma, podemos destacar alguns profissionais que fizeram parte dessa história: na filosofia básica do trabalho, Augusto Rodrigues, já mencionado, além de Arno Stern, Ilo Krugli e Pedro Touron, nas experiências de expressão dramática e sua importância na educação. Cecília Conde e Fernando Lébeis, na mudança do enfoque da expressão musical. Já Tom Hudson influenciou na atividade com adultos, mostrando também a importância da documentação para o trabalho de divulgação das experiências realizadas, e Zu Campos oportunizou a abertura do trabalho com adolescentes e adultos, com entalhe em madeira. Por fim, Zorávia Bettiol e Luiz Gonzaga Mello Gomes influenciaram o início das experiências com arte têxtil no CDE.
Durante sua história, o CDE passou por alguns endereços diferentes. No início, a Escolinha funcionava numa casa ao lado do Teatro São Pedro, junto à grande paineira. Em 1965, esta primeira sede foi ampliada com mais uma casa do outro lado da Praça da Matriz, onde as atividades com adolescentes passaram a ser desenvolvidas. Com o início da reforma do teatro, em 1973, a Escolinha perdeu a sede da paineira e as atividades foram transferidas para a Rua Riachuelo e, logo após, para a Rua General Portinho, em Porto Alegre. Neste período, durante dois anos, por dificuldades de espaço, os ateliês de adolescentes e adultos funcionaram em salas cedidas pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS).
Foi em 1982 que o Centro de Desenvolvimento da Expressão (CDE) passou a ocupar um prédio na Av. Ipiranga, onde contava com uma estrutura de três andares, espaço maior. Depois de anos ocupando a sede localizada na Av. Ipiranga, a instituição passou a ocupar, em 2015, uma sala no 5º andar da Casa de Cultura Mario Quintana, na Rua dos Andradas.
Desde então, conectada com o passado e travando novos desafios, nossa instituição se preocupa em contribuir para o pensamento e o desenvolvimento da arte na educação, propondo cursos, oficinas e encontros. A partir de 2022, contamos com a direção de Adriana Boff, coordenação de Vladimir Cavalheiro e a servidora Ceila Oliveira, além do apoio da equipe do IEAVI e do MACRS.
Contexto cultural e geográfico
Mandatos/Fontes de autoridade
Estrutura administrativa
Políticas de captura e gestão de documentos
Prédios
Acervo
Instrumentos de pesquisa, guias e publicações
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Horário de funcionamento
Condição de acesso e uso
Acessibilidade
Área de serviços
Serviços de pesquisa
Serviços de reprodução
Áreas públicas
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Regras ou convenções utilizadas
Estado atual
Nível de detalhamento
Datas de criação, revisão e eliminação
Idioma(s)
- português do Brasil
Sistema(s) de escrita(s)
Fontes
Notas de manutenção
Pontos de acesso
Pontos de acesso
- Artes e Cultura (Thematic area)