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Governo Antônio Britto
BR RSMCOM APP-13 · Subcoleção · 01/01/1995-01/01/1999
Parte de Acervo Fotográfico e Audiovisual do Palácio Piratini

Antônio Britto Filho, nascido no dia 1º de julho de 1952, na cidade de Santana do Livramento (RS), é filho do jornalista Antônio Saturnino Correia de Britto e de Iolanda Brito. Em sua juventude, cursou o ensino secundarista nas instituições do Grupo Escolar Professor Chaves e na Escola Estadual Júlio de Castilhos, da capital gaúcha. Neste espaço, ingressou no movimento estudantil secundarista em oposição a Ditadura Civil Militar. Na década de 1976, Antônio Britto formou-se em Biblioteconomia e Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Conforme sua formação de jornalista, atuou no Jornal da Semana, do grupo Editorial Sinos, exercendo o cargo de redator de futebol. Adiante, associou-se ao grupo RBS trabalhando como repórter do jornal Zero Hora. No ano de 1972, optou por seguir carreira no grupo Caldas Júnior, na rádio Guaíba. Na empresa, ocupou a posição de coordenador da área esportiva e foi responsável pelo setor de jornalismo. Em 1978, saiu da Guaíba e retornou ao grupo RBS, passando a trabalhar na TV Gaúcha. No mesmo ano, iniciou sua atuação como professor na Unisinos, desempenhando tal função até 1979. Neste mesmo ano, o diretor da TV Globo em Brasília, Toninho Drumond, convida Antônio Britto para ser comentarista político e a posteriori diretor. Na Globo, Britto tornou-se editor regional de jornalismo em Brasília e durante o período 1983 e 1985, coordenou coberturas emblemáticas, como a transmissão das Diretas Já.

Com o fim gradual da Ditadura Civil Militar, retornando a um cenário político democrático, Tancredo Neves é eleito presidente. Neste contexto, Britto encerra seu contrato com a Rede Globo e assume o cargo de Secretário de Imprensa do governo nomeado. Conforme a incumbência de seu cargo, para além de porta-voz do governo, Britto notificou a população diariamente referente a vitalidade de Tancredo Neves, o qual vem a óbito em 21 de Abril.

Sua carreira política correlaciona-se ao advogado Ulisses Guimarães, que o convida a filiar-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), articulando sua figura à candidatura para deputado federal em 1986. Designado para ocupação, é reeleito em 1990. Neste mandato, foi presidente da Comissão de Tecnologia, Comunicação e Informática. Dois anos depois, foi convidado para assumir a pasta da Previdência Social do governo de Itamar Franco, ofício este, que proporcionou notoriedade nacional. Em outubro de 1994, a corrida eleitoral para Governador do Rio Grande do Sul contava com a coligação do PMDB, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), pelo Partido Progressista Brasileiro (PPB) e pelo Partido Liberal (PL), e Britto vence o pleito por esta coligação. Em sua administração, foram feitas reformas administrativas e tributárias. Outra característica do mandato governamental foi o estímulo a privatização de serviços públicos, como as companhias estatais da gestão de Leonel Brizola: a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) e a Companhia Estatal de Energia Elétrica, e o estabelecimento de núcleos de rodoviárias privadas, a partir do consentimento dos pedágios, além da incorporação da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul ao Banrisul. Após deixar a carreira política, foca-se na construção da vida empresarial. Mais recentemente, em 2021, assumiu a diretoria-executiva da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp).

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