Centro de Desenvolvimento da Expressão

Área de identificação

Identificador

BR RSCDE

Forma autorizada do nome

Centro de Desenvolvimento da Expressão

Forma(s) paralela(s) de nome

    Outra(s) forma(s) de nome

    • CDE

    Tipo

    • Estadual

    Área de contato

    Tipo

    Endereço

    Endereço

    Rua dos Andradas, 736 5º andar da CCMQ

    Localidade

    Porto Alegre

    Região

    Rio Grande do Sul

    Nome do país

    Brasil

    CEP

    90020-004

    Telefone

    55 51 3221 5900

    Fax

    E-mail

    Nota

    Área de descrição

    Histórico

    Em 12 de abril de 1961, por iniciativa da Diretora do Departamento de Ciência e Cultura da SEC (Secretaria de Estado da Cultura), foi criada pelo Decreto-Lei n° 12.260 do Governo do Estado a "Escolinha de Arte Infanto-Juvenil de Porto Alegre".
    Foram convidadas para organizarem a escolinha, as professoras Lygia Dexheimer Ali Sheik e Carmem Weck dos Santos, que haviam feito estágio na Escolinha de Arte do Brasil (Rio de Janeiro/RJ). As profissionais trouxeram as novas ideias do "Movimento de Educação Através da Arte", iniciado em 1948 por Augusto Rodrigues, o qual tinha como princípios as seguintes bases:
    O profundo respeito ao outro;
    A criatividade como elemento essencial de vida;
    A paz entre os homens como mais elevado pressuposto da Educação.
    Nos primeiros anos, a Escolinha só atendia crianças (a partir de 4 anos) e adolescentes, em atividades criadoras, utilizando como meios de expressão, principalmente, desenho, pintura, modelagem, construções de madeira, dramatizações e experiências com música. Em 1962, começaram a ser realizados estágios e cursos intensivos de Arte na Educação, com o propósito de preparar recursos humanos, bem como divulgar as experiências realizadas na instituição.
    Já em 1970, os Cursos de Arte-Educação passaram a ter nova estrutura, com duração de um ano letivo, com o propósito de atingir uma maior clientela que divulgasse mais os princípios que regem o "Movimento Educação Através Arte". Em 1972, teve início o atendimento aos adultos no turno da noite. Assim, foi criado um ateliê onde realizavam-se experiências com desenho, pintura, colagem, entalhe em madeira e tinta de impressão.
    A partir de 1975, os adultos passaram a ser atendidos em ateliês específicos рага cada tipo de atividade: xilogravura; escultura e entalhe em madeira; tapeçaria; desenho e pintura; som e fotografia; e cerâmica. Com a chegada do ano de 1979, a Escolinha encaminhou a então Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo (hoje Secretaria de Estado da Cultura), o projeto de criação do Centro de Desenvolvimento (CDE), considerando as modificações que foram sendo introduzidas durante o passar dos anos. Além do atendimento a crianças, adolescentes e adultos em experiências criadoras, a instituição passou a desenvolver intenso trabalho de documentação, estudo, intercâmbio, publicações, cursos, exposições, palestras, treinamentos e assessoramentos técnicos à diversas instituições, divulgando as experiências realizadas e levando a uma reformulação na estrutura de funcionamento da Escolinha.
    Assim, em 13 de dezembro de 1984, foi publicado no Diário Oficial do Estado, o Decreto nº 31.752, que cria o Centro de Desenvolvimento da Expressão. Com a nova reestruturação, o CDE passou a funcionar por meio das realizações de três serviços: Ateliês, Estudos e Divulgação e Apoio Administrativo.
    Além das grandes mudanças no contexto sociopolítico, econômico e cultural do país, das conquistas tecnológicas e do rápido desenvolvimento dos meios de comunicação, ao longo dos anos, muitos artistas arte-educadores influenciaram nas atividades e contribuíram para a reestruturação do CDE. Dessa forma, podemos destacar alguns profissionais que fizeram parte dessa história: na filosofia básica do trabalho, Augusto Rodrigues, já mencionado, além de Arno Stern, Ilo Krugli e Pedro Touron, nas experiências de expressão dramática e sua importância na educação. Cecília Conde e Fernando Lébeis, na mudança do enfoque da expressão musical. Já Tom Hudson influenciou na atividade com adultos, mostrando também a importância da documentação para o trabalho de divulgação das experiências realizadas, e Zu Campos oportunizou a abertura do trabalho com adolescentes e adultos, com entalhe em madeira. Por fim, Zorávia Bettiol e Luiz Gonzaga Mello Gomes influenciaram o início das experiências com arte têxtil no CDE.
    Durante sua história, o CDE passou por alguns endereços diferentes. No início, a Escolinha funcionava numa casa ao lado do Teatro São Pedro, junto à grande paineira. Em 1965, esta primeira sede foi ampliada com mais uma casa do outro lado da Praça da Matriz, onde as atividades com adolescentes passaram a ser desenvolvidas. Com o início da reforma do teatro, em 1973, a Escolinha perdeu a sede da paineira e as atividades foram transferidas para a Rua Riachuelo e, logo após, para a Rua General Portinho, em Porto Alegre. Neste período, durante dois anos, por dificuldades de espaço, os ateliês de adolescentes e adultos funcionaram em salas cedidas pelo Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS).
    Foi em 1982 que o Centro de Desenvolvimento da Expressão (CDE) passou a ocupar um prédio na Av. Ipiranga, onde contava com uma estrutura de três andares, espaço maior. Depois de anos ocupando a sede localizada na Av. Ipiranga, a instituição passou a ocupar, em 2015, uma sala no 5º andar da Casa de Cultura Mario Quintana, na Rua dos Andradas.
    Desde então, conectada com o passado e travando novos desafios, nossa instituição se preocupa em contribuir para o pensamento e o desenvolvimento da arte na educação, propondo cursos, oficinas e encontros. A partir de 2022, contamos com a direção de Adriana Boff, coordenação de Vladimir Cavalheiro e a servidora Ceila Oliveira, além do apoio da equipe do IEAVI e do MACRS.

    Contexto cultural e geográfico

    Mandatos/Fontes de autoridade

    Estrutura administrativa

    Políticas de captura e gestão de documentos

    Prédios

    Acervo

    Instrumentos de pesquisa, guias e publicações

    Área de acesso

    Horário de funcionamento

    Condição de acesso e uso

    Acessibilidade

    Área de serviços

    Serviços de pesquisa

    Serviços de reprodução

    Áreas públicas

    Área de controle

    Identificador da descrição

    Identificador da entidade custodiadora

    Regras ou convenções utilizadas

    Estado atual

    Nível de detalhamento

    Datas de criação, revisão e eliminação

    Idioma(s)

    • português do Brasil

    Sistema(s) de escrita(s)

      Fontes

      Notas de manutenção

      Pontos de acesso

      Pontos de acesso

      • Artes e Cultura (Thematic area)