O Acervo Documental do MARGS guarda e alimenta uma expressiva coleção de documentos sobre a história institucional, o meio das artes visuais e a atuação de artistas e agentes do sistema artístico.
Assim, além de documentos históricos e administrativos desde a fundação do MARGS, em 1954, o Acervo Documental se destaca também pelo expressivo conjunto de documentos relacionados à produção sul-rio-grandense de artes visuais, com especial atenção à biografia e à obra de artistas e demais profissionais com destacada trajetória e reconhecimento no circuito artístico. Os assuntos estão organizados segundo uma hemeroteca.
Quanto a coleção bibliográfica, é formado por volumes, catálogos de exposições, periódicos, álbuns e figuras. Há também uma coleção de vídeos e arquivos fotográficos.
Os documentos referem-se às atividades de pesquisa, divulgação e promoção da “cultura gauchesca” (RIO GRANDE DO SUL, 1974) desenvolvidas pela Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore entre os anos de 1974 e 2017. O conjunto é composto por documentos de diferentes gêneros, com destaque para os documentos textuais organizados em dossiês temáticos, para monografias que tematizam o folclore em suas diferentes manifestações, para o vasto acervo de gênero sonoro e para o acervo iconográfico produzido e acumulado pela instituição.
Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore (FIGTF/IGTF)Com obras adquiridas por meio de doações e editais, o Acervo de Arte Contemporânea do RS, disponível online, constitui um patrimônio cultural rio-grandense de valor inestimável, tanto quanto à qualidade dos trabalhos que o compõem quanto à representatividade e ao engajamento curatorial que garantem as necessárias inclusão e pluralidade.
Através do acervo, o Museu tem por objetivo pesquisar, preservar e divulgar, bem como desenvolver propostas educativas que visem a compreensão deste campo da arte em suas várias modalidades, potencializado pela sua abrangência física e digital. A missão de catalogar e apresentar este conjunto de obras se torna, assim, de suma importância como relato social acerca da existência, da natureza e da extensão deste patrimônio, além de proporcionar a devida transparência por parte do gestor público e preparar o acervo para ser apresentado em outros formatos e canais.
Os documentos compreendem registros visuais e audiovisuais oficiais. Os documentos fotográficos, independentemente do gênero (iconográfico ou eletrônico), estão organizados conforme o período de governo no qual foram produzidos, de acordo com os mandatos dos governadores, desde o ano de 1947 até 2006.
As imagens são fontes singulares, sobretudo, para a história política do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nesses documentos, fotógrafos e cinegrafistas capturaram vários locais do estado, incluindo patrimônio cultural sul-rio-grandense, como prédios históricos, e grande diversidade de eventos políticos. Diferentes personalidades políticas também estão retratadas no acervo, tais como representantes de grupos sociais, de entidades de classe e de sindicatos. O conjunto fornece importantes subsídios para pesquisas nas áreas das Humanidades e da Comunicação. É de particular interesse para a História.
A coleção contém os seguintes mandatos e períodos:
1947 - 1951 Walter Só Jobim (APP-01)
1951 - 1955 Ernesto Dornelles (APP-02)
1955 - 1959 Ildo Meneghetti (APP-03)
1959 - 1963 Leonel de Moura Brizola (APP-04)
1963 - 1967 Ildo Meneghetti (APP-05)
1967 - 1971 Walter Peracchi Barcellos (APP-06)
1971 - 1975 Euclides Triches (APP-07)
1975 - 1979 Sinval Guazzelli (APP-08)
1979 - 1983 Amaral de Souza (APP-09)
1983 - 1986 Jair Soares (APP-10)
1987 - 1991 Pedro Simon (APP-11)
1991 - 1995 Alceu Collares (APP-12)
1995 - 1998 Antônio Britto (APP-13)
1999 - 2002 Olívio Dutra (APP-14)
2003 - 2006 Germano Rigotto (APP-15)
Esta coleção abrange documentos pessoais de Nathalio Henn, datados a partir do ano de 1929, contando também com posterior produção documental e textual, com documentos produzidos até o ano de 2004. A maior parte do conteúdo é originário do Brasil, salvo materiais específicos, como o diploma recebido por Natho como Professor Superior de Piano, pelo Instituto Verdi, de Montevidéu, capital do Uruguai. Grande parte da coleção é composta de recortes de jornais contendo notícias de época acerca de concertos, programas e alunos do pianista. Soma-se a coleção, manuscritos de escritos de Natho Henn dissertando sobre obras musicais específicas e também poemas de sua autoria. A coleção conta também com uma parte iconográfica, composta por fotografias de Natho Henn e seus amigos. Ainda, existe documentação da ficha funcional do compositor, contendo registros como a Carteira de Identidade Social da Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio Grande do Sul, portarias, requerimentos e recomendações.
Henn, Nathalio; Natho HennO Acervo Artístico do MARGS, disponível no Acervo Online, reúne mais de 5.500 obras de arte, desde a primeira metade do século XIX até os dias atuais, abrangendo diferentes linguagens das artes visuais, como pintura, escultura, gravura, cerâmica, desenho, arte têxtil, fotografia, instalação, performance, arte digital e design, entre outras.
Essa coleção de arte do museu é composta por arte brasileira, com ênfase na produção de artistas gaúchos, e também por obras de artistas estrangeiros, da qual conta com nomes significativos da arte mundial.
O Fundo Companhia Minas de Carvão do Jacuhy (CMCJ), englobando o período de 1916 (criação da CIA da qual ela resultará) a 1936 (formação do Consórcio de Empresas de Mineração) reúne informações acerca das atividades de produção, exploração, comercialização e escoamento da produção, notadamente com a Estrada de Ferro Jacuhy, de
propriedade da CMCJ até o ano de 1920; com sua Superintendência nas minas e em Porto Alegre; e a Matriz da Companhia no Rio de Janeiro. Vinculações com órgãos e entidades governamentais, assim como com as demais empresas de mineração da região do Baixo Jacuí, também se fazem presentes na documentação produzida, reunida e acumulada
pela empresa e sua Estrada de Ferro.
A documentação é referente ao período de 1891 a 1936, sendo o maior volume a partir de 1910. O contexto histórico é marcado por debates e decisões governamentais acerca do consumo de carvão nacional. Informa a respeito da exploração, transporte e comercialização do carvão no período. Além disso, é possível nos aproximarmos, através do fundo, dos desdobramentos ocasionados em nível local e regional dos debates citados e também de movimentos dos trabalhadores da mineração, como greve e outros.
Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo (CEFMSJ)