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BR RSMC 01 · Fundo · 1891 - 1936

A documentação é referente ao período de 1891 a 1936, sendo o maior volume a partir de 1910. O contexto histórico é marcado por debates e decisões governamentais acerca do consumo de carvão nacional. Informa a respeito da exploração, transporte e comercialização do carvão no período. Além disso, é possível nos aproximarmos, através do fundo, dos desdobramentos ocasionados em nível local e regional dos debates citados e também de movimentos dos trabalhadores da mineração, como greve e outros.

Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo (CEFMSJ)
Administração
BR RSMC 01.01 · Série · 1891 - 1936
Parte de Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo (CEFMSJ)

Fazem parte da Série Administração as seguintes tipologias documentais : cartas, telegramas, atestados de trabalho e Dossiê Companhia Força e Luz Porto- Alegrense . Abaixo, resumo dos conteúdos.

Cartas: troca de informações a respeito da produção, comercialização, transporte e escoamento do carvão. Envolve também comunicações com empresas que se relacionam com a atividade carbonífera, como é o caso da Companhia Força e Luz e Viação Férrea do Rio Grande do Sul. No âmbito político, há solicitações da empresa ao Chefe de Polícia para deportação de operários estrangeiros. Constam acidentes de trabalho ocorridos na mina. Além disso, algumas cartas também noticiam a ocorrência de greves entre os trabalhadores.

Telegramas :Dentre outros, consta comunicação da Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronimo com a matriz da mineradora.

Atestados de trabalho : De 1919 a 1935, expressam informações a respeito dos trabalhadores, confirmam a função laboral, tempo se serviço, comportamento funcional, atestado de trabalho de serviço ativo, folhas de pagamento da administração com os vencimentos e descontos mensais dos trabalhadores requerentes.

Código Telegráfico (Ribeiro): Se trata de um livro que traz códigos e métodos de comunicação da empresa pela via telegráfica.

Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo (CEFMSJ)
Boletins informativos n° BI-95 e BI-96, da DSIMEC
BR RSAHRS APTD 03.5.1.1-97 · Item · [s.l.], 02/06/1969
Parte de Arquivo Particular Tarso Dutra

Boletins informativos nos BI-95 e BI-96, da Divisão de Segurança e Informações do Ministério da Educação e Cultura para Ministro, Ensino Superior, DNE, Arquivo, notificando sobre 04:00 horas de 29 de maio a 04:00 horas de 2 de junho de 1969. Cita as condenações de José Carlos Mata Machado, Valdo Silva, Marilia Pires Fernandes, Danilo Carta, Jorge Batista Filho, João Batista dos Mares Guia. ass.: WRT.

Companhia Minas de Carvão do Jacuhy (CMCJ)
BR RSMC 02 · Fundo · 1916 - 1936

O Fundo Companhia Minas de Carvão do Jacuhy (CMCJ), englobando o período de 1916 (criação da CIA da qual ela resultará) a 1936 (formação do Consórcio de Empresas de Mineração) reúne informações acerca das atividades de produção, exploração, comercialização e escoamento da produção, notadamente com a Estrada de Ferro Jacuhy, de
propriedade da CMCJ até o ano de 1920; com sua Superintendência nas minas e em Porto Alegre; e a Matriz da Companhia no Rio de Janeiro. Vinculações com órgãos e entidades governamentais, assim como com as demais empresas de mineração da região do Baixo Jacuí, também se fazem presentes na documentação produzida, reunida e acumulada
pela empresa e sua Estrada de Ferro.

Companhia Minas de Carvão do Jacuhy
Administração das Minas
BR RSMC 02.02 · Série · 1916 - 1923
Parte de Companhia Minas de Carvão do Jacuhy (CMCJ)

O conteúdo da série se baseia nas tipologias documentais Cartas, Telegramas, Código Telegráfico (Ribeiro), Relatórios dos Trabalhos das Minas e Diários de Ocorrências. Tais documentos registram não apenas as atividades voltadas à gestão da companhia, como também atestam detalhesa respeito da produção carbonífera e dos investimentos efetuados pela
empresa na região.

Nas Cartas, há a correspondência encardenada ou avulsa relativas aos contatos realizados entre os administradores da Companhia Minas de Carvão do Jacuhy, seus subalternos, parceiros comerciais e sócios. A correspondência trata, basicamente, dos detalhes relativos à construção da Estrada de Ferro do Jacuhy (1917-1920), as despesas realizadas com a obra, listados de dívidas a pagar, relacionamento com organismos tais como a Cooperativa das Minas e a Caixa de Socorro, envio de relatórios referentes à movimentação no processo de extração do carvão e decisões de caráter gerencial e administrativo. Os livros chamados de “copiadores” contém correspondência organizada de acordo com os remetentes e destinatários, envolvendo a Matriz, as minas e as agências da companhia em outras praças. Tais documentos assinalam a estrutura de mando e as esferas de decisão da empresa ao longo do tempo.

Os Telegramas incluem documentação entre os acionistas Horta Barbosa e Arrojado Lisboa, referentes à abertura dos primeiros poços da Minas do Leão, além boletins de serviço, relatórios de atividades nas minas e cor-
respondência entre a superintendência da Companhia e os diretores da mesma, no Rio de Janeiro.

O Código Telegráfico refere-se ao Código Telegráfico Ribeiro, que é o instrumento de padronização de linguagem e contato utilizado pelas companhias para comunicação telegráfica.

O Relatório de Trabalho nas Minas abrange o período de 1919-1920, contendo informações semanais informações
semanais dos trabalhos realizados nas Minas do Leão, apresentando dados sobre as produções médias diárias e totais do Poço Wenceslau Braz e medição das galerias. Dentre as temáticas abordadas, constam os relatos sobre a produção recorde no Poço Wenceslau Braz, no ano de 1919, creditada à entrada de novos mineiros nos quadros funcionais
da Companhia; por outro lado, é mencionada a falta de pessoal para fazer a escolha do carvão no chão, gerando acúmulo ao lado da via-férrea. Também compõem essa Tipologia, Relatórios pormenorizados sobre acidentes com os maquinários e seu funcionamento; informações; a ventilação no Poço; oficinas e caldeiras; novas instalações na Mina, bem como planos de exploração e os pagamentos de operários, salientando os atrasos em seus pagamentos, em janeiro de 1920, e a preocupação da Companhia com a “nova explosão” que isso ocasionará, e que, dessa feita, não será fácil de conter como a anterior. De igual modo, há registros dos bailes realizados nas Minas, salientando sua iluminação com luz elétrica, e o fato de trazerem diversão à monotonia da vida dos trabalhadores. Mencionam-se, também, os relatos sobre a urgência de organizar e publicar os estatutos da Caixa de Socorro, para que cada sócio saiba suas obrigações e direitos.

Os Diários de Ocorrência abrangem o ano de 1919, sendo relatos da produção na Mina do Leão, feitos pelos engenheiros e ajudantes da Companhia. Neles estão registradadas a punho as relações de ocorrências e notas referentes ao serviço durante cada turno de trabalho, registrando falta de materiais e de pessoal, e a produção no Poço Wenceslau Braz, dentre outros. Nos Diários constam, também, registros do cotidiano dos dias de trabalho das minas, onde as “novidades”, acidentes, e os dias em que os trabalhos foram “muito mal” são relatados com minúcias pelos responsáveis da Companhia.

Contabilidade
BR RSMC 02.01.02 · Série · 1916 - 1920
Parte de Companhia Minas de Carvão do Jacuhy (CMCJ)

A série Contabilidade refere-se ao acompanhamento financeiro-contábil das atividades de construção e operação da Estrada de Ferro do Jacuhy até 1920. A série é composta pelas tipologias Cartas, Diários/Balancetes, Boletins de Caixa, Folha pagamento pessoal, Memorandos, Guias de Expedição, Recibos de Pagamentos e Registro de rendas e transporte.

As Cartas contém a documentação produzida ou recebida pelo contador da Estrada de Ferro em função de suas atividades. Basicamente, esta correspondência se cruza com outros setores da Companhia Minas de Carvão do Jacuhy, com outras companhias e com entes públicos. Tais registros apresentam informações a respeito do andamento das obras de construção da Estrada de Ferro do Jacuhy, os valores nelas gastos, os débitos com folhas de pagamento, algumas dificuldades como a fal-ta de recursos em caixa e acidentes na rotina de trabalho e também um conjunto de correspondências referentes ao processo de dação da Estrada à Fazenda Nacional, em 1920.

Os Diários/Balancetes referem-se aos materiais utilizados, seus custos, os gastos com pagamentos e serviços efetuados pela Estrada de Ferro.

Os Boletins de Caixa se referem ao mesmo tipo de conteúdo, mas estruturado de forma menos resumida e em períodos de tempo mais curtos.

A Folha Pagamento de Pessoal refere-se aos trabalhos da Companhia Minas de Carvão do Jacuhy na construção da Estrada de Ferro, registros de pagamentos referentes aos trabalhos do empreiteiro Arthur Shwerin e registros de adiantamentos realizados por outros setores da Companhia para a Estrada. Também fazem parte de documentos que registram os gastos com o operariado da Estrada de Ferro, além dos setores administrativos da mesma, permitindo antever quem eram os indivíduos que trabalhavam no setor no período de construção e consolidação da linha. Neste conjunto, destaca-se Recibos de pagamento dos vencimentos do chefe da seção policial, Turibio Pereira da Costa, feitos pela Companhia.

Os Memorandos constituem uma tipologia referente à comunicação interna da Estrada de Ferro, sobretudo em relação ao pedido de materiais. Uma das correspondências alerta para a necessidade de “precisa comunicação” do escritório para a realização de pagamentos, indicando o fluxo de autorizações das ações financeiras da companhia.

O Guia de Exposição registra as rendas obtidas com os serviços de transporte, sobretudo a partir do Porto do Conde, destino final da Estrada de Ferro do Jacuhy. Tais guias orientam-se pelo registro do tráfego fluvial no rio Jacuí à época, situação similar à documentada através da tipologia Registro de Rendas de Transporte.

O Recibo de Pagamentos refere-se aos registros de pagamentos efetuados pela Estrada de Ferro através de sua contabilidade.

O Registor de Rendas de Transporte relaciona a movimentação financeira em relação ao pagamento de fornecedores, Almoxarifado e Administração, bem como aponta as rendas e a situação do caixa da Estrada.